Memória afetiva
1 min readApr 29, 2020
Vou criar um poema bobo, com amor e sem rima, que anime corações feito bolacha maria mergulhada no café com leite, como passar um fim de tarde na casa de vó.
Um poema que meu eu de oito anos entenderia, simples como lamber uma bola de sorvete com calda escorrendo pelos dedos.
Quero ser criança de novo, voltar no tempo, quando a vida não era uma questão a ser respondida. Meu único compromisso era brincar de vôlei com meu primo, deitar no peito de meu avô e ouvir seu coração cardíaco.